4 de jun. de 2011

Macondo

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Macondo

Nas noites em que estou triste
eu fujo sumo me escondo
entre as artérias e veias
da aldeia de Macondo.
Rodeada de borboletas
passa Remédios – a bela.
Antes, não tinha polícia
ou fome ou febre amarela.

Entre bêbados e santos
magos loucos lua cheia
brotam amantes das praças
das águas puras da aldeia.
E sorvo o soro dos magos
nessa saga colombiana:
Cem anos de solidão
de uma pátria americana.

Então vislumbro ciganas
Erêndira e sua avó
cruzando caminhos tortos
e estradas de barro e pó.
Passa arqueada pelo tempo
a família Buendía
deixando escorrer dos templos:
paz formigas poesia.



3 comentários:

Anônimo disse...

Liiiindo! Vai conhecer!
Tem "até" o "meu" Benedetti, meu amado Benedetti!

http://cantantesdelatierra.blogspot.com/

Bj, Tê!

Anônimo disse...

E a Gismontiana, no Tear:

http://teardossentidos.blogspot.com/2011/06/gismontina-tudo-de-bom.html

Bjuuu!
Tê!

Anônimo disse...

Arviii!
Ó, o link do livro do Marciano Lopes (o da Gismontiana).
Ameeei!
Bj, Tê!

http://books.google.com.br/books?id=FjRsBhQlM-QC&pg=PA55&lpg=PA55&dq=Marciano+Lopes,+gismontiana&source=bl&ots=WrvgExHIIG&sig=7Zrl9ba6VRS7oqkgg8UwIp9rmbc&hl=pt-BR&ei=wNIDTv2mHofLgQeZ5ODfDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q&f=false